Posto número 1: Olhando as formiguinhas lá em baixo…

     Olá, pessoas! É com muita alegria que escrevo o primeiro post de nosso blog. E tomara que este seja o primeiro de muitos. 
 
     Neste primeiro contato, sinto que devo explicar o nome do blog: Diário de uma Astronave. Acho que, ultimamente, temos vivido situações que mais parecem coisa de outro mundo. Tudo anda meio estranho. E as vezes o mundo sufoca. Nada melhor do que um diário pra colocar tudo isso pra fora e dividir com as pessoas pensamentos que correm solto em nossa mente e que, em grande parte, não se organizam muito bem. 
 
     E o diário será escrito de dentro dessa astronave que nos leva, vítimas de situações desconfortáveis: a fome que aumenta, as crianças que não tem onde morar, os idosos que são maltratados, os jovens tidos como loucos irresponsáveis. 
 
     Mas estamos aí. Termino esta pequena postagem com uma frase de Clarice Lispector, autora por quem sou apaixonada: “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.” Pra viver nesse mundão, não é necessário entendê-lo. Também não sei se é possível entender alguma coisa por aqui. O jeito mesmo é se entregar às situações, mesmo sem saber no que vai dar. A preocupação sempre vem. Mas enfim… “viver ultrapassa qualquer entendimento”. 

 

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